Espaço: a última fronteira. Esta é a história de seis marcianos que se lançaram à aventura na escuridão do espaço numa missão de salvamento. O seu objetivo? Salvar a Terra de um destino cruel e mais que certo. A extinção de todas as formas de vida terrestre. Estes heróis bem intencionados têm nomes que tu já conheces: Papelão, Embalão, Vidrão, Pilhão, Depositrão e Oleão.
quinta-feira, 28 de março de 2024
domingo, 17 de março de 2024
Escolhas de Nabuco
O Rei Nabuco era um governante que era
alérgico à luz do Sol e, para não queimar a pele, fabricava diariamente dezenas
de fábricas de carvão que enchiam o céu de nuvens negras e tapavam a luz do dia.
Assim, o rei podia passear-se pelos jardins sem preocupações.
Nos tempos livres, o rei refugiava-se num pavilhão dourado onde guardava uma coleção imensa de mapas e de globos. Entrava no pavilhão, onde tremeluziam pregadas ao teto milhares de estrelinhas, e olhava com prazer para o seu tesouro. Ali passava grande parte do seu tempo até regressar ao palácio.
Certa vez, entrou no pavilhão, como era hábito, e deu conta que os mapas e os globos estavam cinzentos e sem graça. Alguns dos mapas incendiavam-se e desfaziam-se em cinzas. Os globos quebravam e os pedaços espalhavam-se pelas prateleiras. Era um autêntico pesadelo! O que teria causado tamanha desgraça?
Abandonou o pavilhão a correr, dirigiu-se à sala do trono e reuniu os seus conselheiros. Um deles, escondido atrás de uns óculos escuros, disse-lhe num tom severo o seguinte:
- Majestade, eu sei explicar o que se passou: os mapas estão enegrecidos e os globos estão estalados, porque as fábricas de carvão estão a manchar os céus do nosso reino e o que prejudica o mundo prejudica também os globos e os mapas.
- Como assim? Está a dizer-me que, se não fechar as fábricas, irei perder tudo o que tenho guardado no pavilhão?
- É assim como diz. Ou encerra as fábricas ou então tudo se perderá até o mais tardar na segunda-feira.
E foi assim que o rei Nabuco se decidiu a desmontar as chaminés, a desligar as máquinas, a cancelar a construção de novas fábricas e a usar um creme protetor para evitar as queimaduras na pele.
Nos tempos livres, o rei refugiava-se num pavilhão dourado onde guardava uma coleção imensa de mapas e de globos. Entrava no pavilhão, onde tremeluziam pregadas ao teto milhares de estrelinhas, e olhava com prazer para o seu tesouro. Ali passava grande parte do seu tempo até regressar ao palácio.
Certa vez, entrou no pavilhão, como era hábito, e deu conta que os mapas e os globos estavam cinzentos e sem graça. Alguns dos mapas incendiavam-se e desfaziam-se em cinzas. Os globos quebravam e os pedaços espalhavam-se pelas prateleiras. Era um autêntico pesadelo! O que teria causado tamanha desgraça?
Abandonou o pavilhão a correr, dirigiu-se à sala do trono e reuniu os seus conselheiros. Um deles, escondido atrás de uns óculos escuros, disse-lhe num tom severo o seguinte:
- Majestade, eu sei explicar o que se passou: os mapas estão enegrecidos e os globos estão estalados, porque as fábricas de carvão estão a manchar os céus do nosso reino e o que prejudica o mundo prejudica também os globos e os mapas.
- Como assim? Está a dizer-me que, se não fechar as fábricas, irei perder tudo o que tenho guardado no pavilhão?
- É assim como diz. Ou encerra as fábricas ou então tudo se perderá até o mais tardar na segunda-feira.
E foi assim que o rei Nabuco se decidiu a desmontar as chaminés, a desligar as máquinas, a cancelar a construção de novas fábricas e a usar um creme protetor para evitar as queimaduras na pele.
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